Os Quatro Mestres de Aquário
Escrevia o jovem Mestre Aun Weor no distante ano de 1953:
“A humanidade deste século XX não está preparada para compreender os Mistérios do Fogo [sexo]. Esse tipo de ensinamento é muito avançado para esta época. Os grandes Mistérios do Sexo somente podem ser entendidos pelos valentes soldados do Movimento Gnóstico. Já a humanidade deste século nos crucificará e nos apedrejará, porque a história sempre se repete. Nosso Movimento Gnóstico é formado pela vanguarda da evolução humana, e somente os Gnósticos poderão entender os Grandes Mistérios do sexo”.
A seguir transcrevemos um relato de um estudante gnóstico daquele tempo, de nome David Valencia. Diz o bravo guerreiro do Quíndio, como a ele se refere Aun Weor:
Certa noite estava eu viajando em corpo astral pelos mundos superiores de consciência e acabei me encontrando com aquele Grande Filho da Luz conhecido entre os Senhores do Karma como ‘O Senhor do Tempo’. Estando plenamente consciente, então lhe perguntei o que seria do meu tempo, no futuro, ao que o Grande Senhor do Tempo me respondeu: “Teu tempo será longo, muito extenso, mas com muitos sofrimentos”.
Em seguida aproveitei a ocasião para perguntar sobre o futuro do Movimento Gnóstico. O Senhor do Tempo me respondeu: “Será duro e amargo; irá enfrentar muita dor e muitas decepções, mas que, ao fim, venceríamos”.
E na tentativa de confirmar algo sobre o Mestre Aun Weor, perguntei ao Senhor do Tempo quem era Ele em verdade… E o Senhor do Tempo me explicou que poucos conheciam o Mestre Aun Weor. Em seguida vi, em visão de Deus, uma pequena cruz, a qual, lendo nos olhos do Senhor do Tempo, compreendi como sendo a minha própria cruz que me esperava.
Mas, a seguir, vi outra cruz, enorme, diante da qual vi passarem quatro Mestres. Um deles era o Mestre Morya – do Raio da Força. O outro era o Mestre Kout-Humi – do Raio da Sabedoria. O terceiro era o Mestre Saint Germain – do Raio Político. O quarto Mestre era Aun Weor, o Iniciador da Era de Aquário.
Em seguida o Senhor do Tempo me mostrou como cada um desses quatro Mestres haviam sido sacrificados e crucificados pela humanidade”.
Até aqui o relato de David Valencia…
E prossegue o jovem Mestre Aun Weor, naquele distante ano de 1953:
Quando contemplamos nos mundos internos a dolorosa marcha do Movimento Gnóstico em direção ao Sol de Aquário, vemos diante de nossos olhos milhões de crianças, mulheres, velhos, jovens e homens de rostos sofridos, marchando em meio a grandes sacrifícios como num desfile de mártires caminhando para o sol nascente de Aquário. No meio dessa dolorosa procissão vemos alguns heróis portarem uma bandeja sobre a qual está uma cabeça coroada de espinhos, vivo símbolo da força da Vontade e do Sacrifício.
Os pedantes deste século não entendem nossa doutrina. Nossa doutrina não é entendida pelos papagaios das gaiolas de teosofistas, rosacrucistas, espiritistas, etc. Este é um movimento totalmente diferente de tudo que se viu até hoje. Esta humanidade ainda se encontra num estado totalmente embrionário. Por isso não compreendem nossa doutrina.
As pessoas estão acostumadas ao estancamento espiritual e por isso não são capazes de compreender o que é a vida livre se manifestando. Os estudantes das escolas de teosofia, de espiritismo, de rosacruz de Israel Rojas, etc. pensam que sabem tudo, e nos atacam sem conhecer nossa doutrina – que é absolutamente diferente de tudo que estudaram até hoje. Esta é a dura realidade deste século XX. Não entendem nada, e por isso não é de estranhar que não venham a compreender este Tratado de Alquimia Sexual.
O Movimento Gnóstico é como uma trem em deslocamento: Em cada estação descem uns e sobem outros. Mas, o trem segue sua viagem, e nada o deterá, porque o Movimento Gnóstico é o Exército de Aquário.
Retirado/traduzido/adaptado da ‘Introdução’ do livro TRATADO DE ALQUIMIA SEXUAL, de AUN WEOR — dado a publicar no Summum Supremmum Sanctuarium de Serra Nevada de Santa Marta — Colômbia – no dia 7 de novembro de 1953.
** Crédito Foto:
http://www.earthsongbooksandgifts.com/blavatsky-st.germain-kuthumi-el-morya.html
De pé: Kout-Humi, Morya e Saint Germain.
Sentada: H. P. Blavatsky**
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